quarta-feira, 18 de junho de 2008

BALEIA-DE-BICO-DE-GIRRAFA.

Nome científico: Hyperoodon ampullatus

Outros nomes
Botinhoso

Distribuição
As baleias-de-bico-de-garrafa podem ser encontradas principalmente nas zonas de águas profundas do Atlântico Norte, embora se registem avistamentos ocasionais até à latitude das ilhas de Cabo Verde.

Apesar de não haver garantias, está a ser estudada a possibilidade de haver grupos residentes destes animais em redor das ilhas do Açores e não estarem de passagem, como até agora se pensava, o que alteraria significativamente o que se sabe sobre os hábitos destes animais.

Alimentação
A base da alimentação destas baleias são os cefalópodes, principalmente lulas e chocos, e ocasionalmente peixes.

Estado de conservação
Até meados dos anos 90, a espécie foi considerada vulnerável. Neste momento, contudo, o seu estado de conservação é pouco preocupante, dado nos últimos anos se ter sentido um pequeno, mas seguro, aumento do número destes animais.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual desta espécie acontece após os 7 anos para as fêmeas, e mais 2 ou 3 anos para os machos.
O tempo de gestação nesta espécie é de cerca de um ano, findo o qual nasce quase sempre apenas uma cria.

Tamanho
Os machos desta espécie podem atingir os 9,5 metros e pesar até 7 toneladas, e as fêmeas os 8,5 metros e as 5 toneladas.

Longevidade
Estimada

terça-feira, 17 de junho de 2008

CONQUISTADORES DEFINITIVOS DO AMBIENTE TERRESTRE.

Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e definitivamente, o ambiente terrestre. Isto porque desenvolveram algumas características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo e pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a desidratação.

Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozóides) ficam protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno. Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ou vivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea).

Além disso, os répteis possuem órgãos respiratórios internos (respiração pulmonar), o que também contribui para protegê-los contra a desidratação. Os pulmões têm maior superfície relativa e são mais eficientes que os anfíbios, dispensando a pele da função respiratória. A entrada e saída do ar é também mais eficiente, devido ao auxílio dos músculos das costelas.

O nome répteis deriva do modo de locomoção: as quatro patas (ausentes nas cobras) situam-se no mesmo plano do corpo, determinando o rastejamento do ventre no solo (do latim reptare = rastejar). Para a realização desses movimentos, apresentam músculos bem desenvolvidos. O esqueleto dos répteis é totalmente ósseo. A Terra já conheceu formas gigantescas desses animais, como os dinossauros, que povoaram e dominaram nosso planeta durante anos, como indiscutível superioridade.

Alguns desses vertebrados apresentam dentes (cobras, crocodilos e jacarés), sendo que certas cobras têm presas inoculadoras de veneno. Associadas à presença de glândulas salivares modificadas em glândulas de veneno, essas presas caracterizam o que chamamos de cobras peçonhentas. Se não possuírem os dentes inoculadores, mesmo tendo glândulas de veneno na boca são conhecidas como não-peçonhentas. As cobras são predadoras e ingerem suas presas inteiras, sem usar os dentes na mastigação. O aparelho digestivo é completo, terminando em cloaca.

Como o dos anfíbios, o coração dos répteis apresenta três cavidades: um átrio ou aurículas e um ventrículo. O coração dos répteis crocodilianos apresenta quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos (como o das aves e dos mamíferos). No entanto, mesmo nos crocodilianos observa-se mistura dos tipos de sangue (venoso e arterial) que passam pelo coração, embora em proporção menor do que nos anfíbios.

Assim, podemos considerar a circulação dos répteis dupla e incompleta. Em função disso, os animais desse grupo são pecilodérmicos, isto é, adaptam a temperatura do corpo a temperatura do ambiente.

No ambiente terrestre, as variações de temperatura são maiores do que no ambiente aquático. Para manter a temperatura do corpo próximo à do ambiente, os répteis costumam recorrer a fontes externas de calor, como o sol ou a superfície quente de uma rocha. É comum ver répteis expostos ao sol durante o dia. O termo “lagartear” é aplicado às pessoa que preguiçosamente se deitam ao sol, a maneira dos lagartos.

Quando os répteis sentem-se muito aquecidos, geralmente procuram locais de sombra. Com esse comportamento mantêm a temperatura do corpo praticamente constante, em torno dos 37ºC.

Muitas espécies de cobras e lagartos são úteis ao ser humano, pois caçam roedores e outros animais que prejudicam a agricultura e causam doenças ao homem. Entre as cobras, porém, há espécies cujo veneno pode ser fatal, causando a morte de um grande número de pessoas a cada ano. No Brasil, as cobras venenosas podem ser reconhecidas, geralmente, pela presença de um pequeno orifício situado entre a narina e a boca: a fosseta loreal, um órgão sensorial sensível ao calor. Com ele estas cobras detectam a presença de animais de “sangue quente” (aves e mamíferos), suas presas preferidas. A fosseta loreal está ausente na coral-verdadeira, apesar de ser venenosa.

Veja na tabela a seguir outras características utilizadas para diferenciar uma cobra venenosa de uma não-venenosa.

Características

Não-peçonhenta

Peçonhenta

Cauda

Longa (afina lentamente)

Curta (afina abruptamente)

Cabeça

Arredondada

Triangular achatada

Olhos

Com pupilas arredondadas

Com pupilas em fenda vertical

Escamas da cabeça

Grandes

Pequenas

Escamas do corpo

Lisas

Com nervuras

Fosseta Loreal

Ausente

Presente

Os critérios utilizados para a diferenciação entre os dois tipos de cobras apresentam exceções, por isso não devem ser seguidos à risca. Por exemplo: a cobra coral-verdadeira é peçonhenta, no entanto, não apresenta fosseta loreal e tem cabeça arredondada.

Para prevenir acidentes com cobras, é muito importante:

  • Usar botas e perneiras sempre que se estiver caminhando em ambientes propícios à presença desses animais, uma vez que a maioria das picadas atinge as pernas, abaixo dos joelhos;
  • Usar luvas de couro ao mexer em montes de lixo, folhas secas, palha ou buracos, para evitar picadas nas mãos e antebraços;
  • Ter cuidado ao mexer em pilhas de lenha, milho ou cana e ao revirar cupinzeiros, pois as cobras gostam de se abrigar em locais quentes e úmidos;
  • Fique atento ao calçar sapatos e botas, pois animais peçonhentos podem se abrigar dentro deles.

Em casos de picadas de cobras, procure assistência médica imediata. A pessoa acidentada deve receber a dose adequada de soro antiofídico específico, que contém anticorpos (antitoxinas) capazes de neutralizar o efeito tóxico do veneno. O membro atingido pela picada deve ser mantido em posição bem elevada e imóvel, pois a locomoção facilita a absorção de veneno. Não coloque no ferimento nenhum tipo de material (folhas, pó-de-café, terra, etc), pois estes podem causar infecção, agravando a situação. Não corte o local da picada com canivetes ou outros objetos não desinfetados, pois estes podem causar infecção ou agravar o efeito hemorrágico de certos venenos.

Algumas cobras temidas nem sequer são peçonhentas. É o caso da sucuri, que pode atingir até dez metros de comprimento e mata suas presas por estrangulamento. A jibóia, que chega a ter até 3 metros, não é peçonhenta e não ataca o homem, fugindo quando provocada. A muçurana é uma cobra não venenosa que se alimenta principalmente de cobras venenosas.

Entra as cobras peçonhentas, podemos citar a jararaca, jararacuçu, jararaca-ilhoa, a urutu, a cascavel, a surucucu, etc. A cobra-cipó, a muçurana e a falsa coral apresentam as presas inoculadoras de veneno localizadas na região posterior da boca. Esta localização dificulta a inoculação eficiente do veneno. Por isto, estas cobras não representam perigo para o homem, se puderem ser reconhecidas.

Os jacarés e crocodilos, assim como as cobras, têm sua pele utilizada na confecção de bolsas e sapatos. Por isso, no pantanal brasileiro, estes animais correm o risco de extinção. O homem vem promovendo uma grande matança e a venda ilegal dessas peles pelos contrabandistas e comerciantes estrangeiros. Uma conseqüência da diminuição do número de jacarés no Pantanal já pode ser observada: multiplica-se a quantidade de piranhas, das quais o jacaré é predador. O aumento de piranhas constitui um grande problema para as pessoas da região, que desenvolvem suas atividades na água (lavar roupa, banhar-se, atravessar o rio com boiadas...).

Além dos répteis já citados, são também exemplos de seres desse grupo o cágado, o jabuti, o camaleão, a iguana, a cobra de duas cabeças, a cobra de vidro e a lagartixa.

domingo, 15 de junho de 2008

FORMIGA: EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL.


formiga


CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:


Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Super-ordem: Endopterygota
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

  • Cabe a formiga rainha a função de reprodução da colônia. A rainha pode viver até 18 anos

  • As formigas são insetos que sentem o cheiro das coisas através de suas antenas

  • Num formigueiro existe total organização, sendo que as tarefas são bem divididas entre as formigas

  • Alimentam-se principalmente de sementes e restos vegetais

  • Comunicam-se entre si através de liberação de feronomas (compostos químicos)

  • Algumas formigas podem picar e passar um tipo de ácido que pode irritar a vítima.

  • Além da rainha, num formigueiro existem as sentinelas (segurança), operárias (fazem os túneis do formigueiro e buscam alimentos) e as enfermeiras (cuidam das larvas)

  • O acasalamento da formiga rainha acontece num vôo nupcial. Após a fecundação o macho morre e a rainha perde as asas antes de botar os ovos.


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
:

Comprimento: em média 1 cm
Cor: depende da espécie, mas a maioria são vermelhas ou pretas
Quantidade de espécies: mais de 10.000 espécies catalogadas


sexta-feira, 13 de junho de 2008

INVERTEBRADOS.

Os animais diferem entre si em tamanho, estrutura, modo de vida e em outras características. A humanidade já adquiriu, acerca dos animais, conhecimentos suficientes para encher uma grande biblioteca, mas muito ainda resta saber e aprender e muitas questões para serem respondidas.

Para facilitar o estudo dos animais e para que se possa falar a seu respeito foi necessário denomina-los e descreve-los, reconhecendo suas semelhanças e diferenças.

Ao contrário dos vertebrados que estudamos, os invertebrados são todos os animais que não apresentam vértebras. O grupo dos invertebrados reúne vários filos com características bem distintas. Os mais simples são denominados invertebrados inferiores e os mais complexos, superiores. Embora não sejam tão conhecidos como os vertebrados, aparecem na natureza em maior número e variedade. São mais antigos e a partir dele é que evoluíram os vertebrados.

Existem descritas mais de um milhão de espécies animais. Deste número, cerca de 5% possuem coluna vertebral e são conhecidos como vertebrados. Todas as outras, o que inclui a maior parte do reino animal, são invertebrados.

Não há uma única característica positiva comum a todos os invertebrados. Ë imensa a variação no tamanho, na diversidade e na adaptação a diferentes modos de existência.

Obviamente a zoologia dos invertebrados não pode ser considerada um campo especial da zoologia. Um campo que abrange todos os aspectos biológicos: morfologia, embriologia e ecologia. Além destas áreas limitadas, o número e a diversidade dos invertebrados é grande demais a ponto de não permitir mais do que um bom conhecimento geral dos grupos.

Cada grupo possui peculiaridades estruturais, terminologia anatômica especial e distinta classificação. Todos estes fatores tendem a exagerar as diferenças entre os grupos e a ofuscar as semelhanças funcionais e estruturais que resultam de modos similares de existência e das condições similares do ambiente.

Os mecanismos de alimentação dos animais estão intimamente relacionados ao seu modo de vida, que pode ser fixo ou séssil. São radialmente simétricos ou têm simetria bilateral. Apresentam patas ou podem se arrastar, nadar e flutuar. Seus aparelhos digestivos podem ser completos (boca-ânus) ou não, podem retirar oxigênio da água ou do ar. Vivem em todos os tipos de ambientes. Sua alimentação é bastante variada e se reproduzem de forma sexuada ou assexuada, podendo também ser hermafroditas.

De modo geral suas características são específicas para cada filo e podem ser muito distintas até mesmo dentro do mesmo filo, devido a grande variedade de animais.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

ZOOGENIA (GERAÇÃO OU FORMAÇÃO DOS ANIMAIS).




Entendendo Melhor os mamíferos


Os mamíferos possuem muitas características estruturais que os distinguem prontamente de outros vertebrados. Um dos aspectos é a presença de glândulas, como as sebáceas, sudoríparas e mamárias, que são encontradas em muitas regiões do corpo. Outra característica importante é a presença de pelos durante algum período de vida, sendo que os adultos de algumas espécies podem apresentar redução ou mesmo ausência de pelos. São animais endotérmicos, pois possuem mecanismos internos para o controle da temperatura corpórea.

A pele dos mamíferos apresenta uma camada superficial (a epiderme) formada por células mortas que contêm queratina (proteína), uma substância que a torna impermeável. Os pêlos inserem-se na pele. Na pele, encontram-se dois tipos de glândulas: as sudoríparas (que secretam o suor que esfria o corpo) e as sebáceas (que produzem gordura para manter a flexibilidade dos pêlos).

O esqueleto

Os mamíferos possuem um esqueleto desenvolvido composto por:
1) Crânio — protege o cérebro e pode ter um volume muito grande;
2) Coluna vertebral — eixo formado por peças articuladas chamadas vértebras, que protege a medula espinhal;
3) Costelas — formam a caixa torácica que protege os pulmões e o coração;
4) Ossos — formam as duas extremidades anteriores e as duas posteriores. Tais extremidades podem estar adaptadas a várias funções, como correr, cavar, voar ou nadar.

Os dentes

Os mamíferos apresentam uma grande variedade de dentes com funções específicas. Os incisivos são planos e servem para cortar; os caninos são pontiagudos e são usados para desgarrar a carne. Os molares são largos e com protuberâncias e servem para mastigar. O número e o tipo de dentes variam de acordo com a alimentação de cada espécie. Os carnívoros possuem os caninos e os molares muito desenvolvidos; os herbívoros não têm caninos, já que não precisam deles para cortar o pasto.

Sistema nervoso

O cérebro dos mamíferos possui muitas circunvoluções ou dobras, que aumentam a superfície do órgão e o número de células nervosas. Por esta razão, os mamíferos desenvolveram um comportamento complexo, que pode ser percebido em atitudes como as estratégias de caça, o cuidado com os filhotes, a adaptação a qualquer ambiente e os diferentes sistemas de comunicação estabelecidos entre os indivíduos da mesma espécie.

Sentidos de orientação

Não somente a Bíblia afirma, porém é conhecido da Ciência que os animais pressentem o perigo e procuram um lugar seguro antes de uma tempestade, por exemplo. O olfato dos mamíferos é muito desenvolvido. Ele é utilizado para procurar alimento, identificar outros organismos e reconhecer o sexo oposto. Os machos de algumas espécies podem perceber o odor de uma fêmea a vários quilômetros. A visão dos mamíferos não é tão desenvolvida quanto a das aves. Outros sentidos dos mamíferos: paladar, tato, audição.

O aparelho circulatório

Nos mamíferos, a circulação do sangue percorre um duplo circuito. No primeiro, entre o coração e os pulmões, o sangue é oxigenado. No segundo, entre o coração e os tecidos, o sangue perde paulatinamente o oxigênio. O coração está dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Desta forma, o sangue oxigenado não se mistura com o sangue rico em gás carbônico, o que aumenta o rendimento do animal. Os mamíferos são homeotermos (podem manter sua temperatura constante independentemente do meio externo no qual se encontram).

A reprodução

Os mamíferos têm reprodução sexuada. Os machos possuem um órgão copulador que lhes permitem introduzir os espermatozóides no corpo da fêmea. São vivíparos: uma vez fecundado, o óvulo se transforma num embrião que se desenvolve dentro da mãe. Desta forma, a mãe pode dar ao filhote o alimento e o oxigênio necessários para seu desenvolvimento e, ao mesmo tempo, recolher o dióxido de carbono e os produtos residuais para expulsá-los. O viviparismo é possível porque a mãe e o filhote estão ligados pela placenta. A placenta é um órgão que liga o sangue materno com o do filhote.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

REPRODUÇÃO DOS RÉPTEIS.



Os répteis se reproduzem sexualmente da mesma forma que outros vertebrados. Antes de procriar, muitas espécies de répteis entram em rituais de acasalamento que podem levar horas ou até dias. O comportamento entre eles durante o acasalamento é amplo e varia entre as diferentes ordens. Os lagartos machos podem mudar de cor ou esvoaçar a pele localizada ao redor da garganta; algumas cobras entram em processos complexos de entrelaçamento e perseguição; as tartarugas e jabutis podem golpear seus prováveis companheiros com as suas patas e os crocodilos e jacarés costumam a berrar ou rosnar, indicando que estão prontos para o acasalamento.
A maioria dos répteis coloca ovos. As fêmeas defendem seus ovos com violência até os filhotes nascerem.

Em muitas espécies, as demonstrações de acasalamento dos machos estão feitas para intimidar outros machos e atrair as fêmeas. O ato de acasalamento pode ser incômodo e muito perigoso, principalmente entre as grandes tartarugas e crocodilos, pois estão menos preparados para movimentos ágeis na terra. As tartarugas marinhas costumam a acasalar na água, pois o meio ajuda a suportar seus corpos pesados.

A maioria dos répteis é ovíparo, isto significa que colocam ovos. A desova pode ser feita de muitas maneiras no mundo dos répteis. Algumas espécies podem colocar grandes quantidades de ovos, que se desenvolvem sozinhos, muitas vezes em ninhos escondidos e bem protegidos, embaixo da terra ou na areia. Tartarugas marinhas como as tartarugas-verdes, por exemplo, chegam na praia para desovar na areia, onde os ovos são deixados para se desenvolverem sozinhos. Em outras espécies como as dos crocodilos ou pítons, as fêmeas defendem o ninho com agressividade, passando longos períodos ao redor do local e afastando qualquer predador.

A maioria das espécies de répteis é ovovivípara, o que significa que os embriões se desenvolvem em ovos de casca fina dentro do corpo da mãe. Os ovos chocam antes de serem colocados para fora do corpo, por isso pode parecer que as espécies ovovivíparas geram os filhotes vivos. A Ovoviviparidade pode ser encontrada em várias espécies de lagartos e cobras.

A VIDA DOS RÉPTEIS.

habitat e distribuição.

Os répteis são criaturas que se adaptam facilmente e têm evoluído para ocupar uma variedade de hábitats. Eles são encontrados em todos os continentes, exceto na Antártica. A maioria dos países tem pelo menos uma espécie de réptil terrestre. Os répteis estão em qualquer lugar, dos desertos secos e quentes às úmidas florestas tropicais. Eles são especialmente comuns em regiões tropicais e subtropicais da África, Ásia, Austrália e Américas, onde temperaturas mais altas e a caça diversa lhes permitem desenvolver-se.
Os répteis ocupam uma grande variedade de hábitats. A iguana marinha das Ilhas Galápagos, por exemplo, se alimenta embaixo da água.

Muitas espécies de cobras e lagartos residem nas árvores, enquanto outras preferem viver nas florestas, pântanos ou em terra aberta. Algumas espécies, como as tartarugas e as cobras marinhas, passam quase toda a vida no oceano. Espécies de lagartos marinhos, como a iguana marinha das ilhas de Galápagos, podem ficar a maior parte do tempo em terra, mas se alimentam embaixo d’água. Somente alguns paises (ilhas principalmente) não possuem répteis. Alguns lugares têm poucos tipos de espécies – a Nova Zelândia não tem cobras nativas, por exemplo, embora possua vários tipos de espécies de lagartos e seja o único hábitat da rara tuatara.

Como eles dependem do calor do meio ambiente, a distribuição da maioria dos répteis encontra-se limitada pela temperatura, por isso são menos comuns quando nos aproximamos dos pólos. Mesmo assim, graças à capacidade de hibernação, muitas espécies de répteis sobrevivem em áreas de invernos rigorosos ou em períodos de frio prolongado.

O QUE É RÉPTIL.

Os répteis formam um grupo de animais muito variado e colorido e estão representados em todos os continentes, exceto da Antártica. Os répteis mais conhecidos são as cobras e os lagartos, principalmente porque eles estão melhores distribuídos do que os crocodilianos, tartarugas e tuataras, que também pertencem à classe reptiliana. Na verdade, muitas pessoas desconhecem que as tartarugas também são répteis de verdade. Mais de 7.000 espécies de répteis têm sido classificadas, a maioria delas encontrada nos climas tropicais e subtropicais.
Todos os répteis têm algum tipo de escama. A carapaça da tartaruga é formada por um grupo de escamas grandes e fortes.

Os répteis são quase sempre fáceis de identificar, graças a algumas características em comum que os diferenciam dos outros animais terrestres ou semiterrestres. O sinal que mais identifica um réptil é a pele escamosa que cobre quase todo o seu corpo.

Todos os répteis possuem algum tipo de escamas, cada uma delas adaptada de acordo às circunstâncias. A carapaça da tartaruga é recoberta por placas ósseas e tem evoluído para protegê-la. Outros répteis têm conchas tão pequenas que podem parecer invisíveis ao olho nu. Todos os répteis têm coluna vertebral, respiram ar (inclusive aqueles que passam a maior parte do tempo na água) e quase todos possuem quatro membros externos, embora não sejam visíveis externamente nas cobras e alguns lagartos. Eles também são todos amnióticos, o que significa que o embrião em desenvolvimento é protegido por uma série de membranas e uma concha dura, evitando que os ovos sequem, protegendo-os dos predadores.

Os répteis também são definidos por características ausentes e presentes. Diferentes dos mamíferos e pássaros, que evoluíram dos próprios répteis, os animais reptilianos são incapazes de regularem a própria temperatura do corpo e dependem do ambiente para obter calor corporal. Eles também não têm pelos e plumas.

terça-feira, 10 de junho de 2008

MAMÍFEROS.

Classe dos Mamíferos

São os animais mais evoluídos e também originam-se a partir dos répteis primitivos.
A característica principal desta classe é a presença de glândulas mamárias desenvolvidas, nas fêmeas, para a nutrição de seus filhotes. Pelo fato de apresentarem, em sua maioria, desenvolvimento embrionário no interior no útero da mãe, o risco de serem devorados por predadores nessa fase é o mínimo possível.
São também homeotermos e vivem em todos os tipos de habitat: regiões frias, quentes, secas, úmidas, aquáticas, etc.

Sistema Tegumentário

Os mamíferos são revestidos por uma pele que apresenta pêlos e glândulas (mam rias, seb cias e sudoríparas), além de alguns anexos como: chifres, garras, unhas, cascos, espinhos, etc.

Sistema Digestivo

O sistema digestivo é completo. Na boca, além da língua, há diferentes tipos de dentes (incisivos, caninos, pré-molares e molares). O estômago é simples, pórem nos ruminantes possui quatro câmaras (pança, barrete, folhoso e coagulador). Só os monotremos possuem cloaca; os demais possuem ânus anexos do sistema digestivo: fígado, pâncreas e glândulas salivares.
Os ruminantes apresentam um estômago denominado polig strico, isto é, com 4 câmaras separadas. O trajeto do alimento inicia-se na boca onde é mastigado e misturado com saliva; após a deglutição, desce pelo esôfago e dirige-se à primeira câmara, o rúmem ou pança. Em seguida, vai para o retículo ou barrete, onde é transformado em bolinhas que serão regurgitadas. Após a ruminação, o alimento é novamente deglutido, dirigindo-se, agora ao omaso ou folhoso, onde ocorre a absorção de água. Em seguida, vai para o único compartilhamento semelhante ao dos outros mamíferos, o abomaso ou coagulador. Saindo do estômago, o bolo alimentar agora segue um trajeto igual ao dos demais mamíferos. São ruminantes: boi, girafa, camelo, lhama, veado, etc.

Sistema Excretor

São urotélicos, ou seja, excretam principalmente uréia através dos rins metanefros, os ureteres desembocam na bexiga urinária, da qual sai a uretra, que conduz os produtos de excreção (principalmente a uréia) ao exterior, em geral, por uma abertura independente do aparelho digestivo.

Sistema Respiratório

Respiração pulmonar (pulmões com alvéolos); laringe com cordas vocais (exceto nas girafas); diafragma separando os pulmões e o coração da cavidade abdominal, sendo o principal músculo dos movimentos respiratórios.

Sistema Circulatório

A circulação é dupla e completa. Coração (revestido pelo pericárpio) completamente dividido em 4 câmaras (2 trios, 2 ventrículos); persiste apenas o arco esquerdo; glóbulos vermelhos anucleados, geralmente em forma de discos bicôncavos. A circulação é fechada, dupla e completa.

Sistema Esquelético

Crânio com dois côndilos occipitais, três ossículos auditivos (martelo, bigorna e estribo); boca com dentes (raramente ausentes) em alvéolos nos 2 maxilares e diferenciados em relação aos hábitos alimentares.
Coluna vertebral com cinco regiões bem diferenciadas: cervical, torácica, lombar, sacral e caudal.
Quatro membros (cetáceos e sirênios sem membros posteriores); cada pé com 5 (ou menos) artelhos e variadamente adaptados para andar, correr, trepar, cavar, nadar ou voar; artelhos com garras, unhas ou cascos córneos e frequentemente almofadas carnosas.

- Plantígrados - apóiam toda a planta dos pés (homem, urso).

- Digitígrafos - apóiam apenas os dedos (gato, cão).

- Ungulígrados - apóiam o casco (são os Ungalata cavalo).

Sistema Nervoso

O SNC é constituído pelo incéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo é bem desenvolvido e possui dois hemisférios subdividos em lobos. O sistema nervoso periférico apresenta doze pares de nervos cranianos e nervos radiquianos que saem da medula espinhal.
Possuem ouvido interno, médio e externo, este com pavilhão auditivo (orelha). Olhos, em muitas espécies, com visão de cores. Possuem o olfato e o gosto vem desenvolvidos e, ainda, a superfície do corpo com inúmeras estruturas sensoriais.

Reprodução

Os machos apresentam pênis, testículos protegidos por uma bolsa escrotal para manutenção da temperatura um pouco abaixo da corpórea; fecundação interna e ovos oligolécitos, ou seja, com pouco vitelo.
Possuem, ainda, todos os anexos embrionários anteriores, mais o aparecimento de uma placenta com cordão umbilical, permitindo a ligação entre mãe e filho. Após o nascimento, o filhote é alimentado pelo leite produzido nas glândulas mamárias.

Sistemática

Na classe Mammalia, encontramos cerca de 6000 espécies, enquadradas em:

Subclasse PROTOTHERIA (ADELPHIA)

Aplacentados ovíparos (sem útero e sem vagina). Ordem Monotremata, exemplo: ornitorrinco e équidna.
São muito primitivos e vivem na Austrália. O ornitorrinco possui um bico semelhante ao do pato, patas com membrana natatória e cloaca. A fêmea não possui tetas: o leite sai das glândulas com o suor, empanando os pêlos do peito, que são lambidos pelos filhotes. A fêmea põe de 1 a 3 ovos com cerca de 1,3 por 2,0 cm.
A équidna possui bico alongado, cilíndrico, língua protátil, corpo coberto com pêlos grossos e espinhos, pernas curtas. Tem hábitos noturnos e alimenta-se de formigas encontradas embaixo de pedras. A fêmea põe um ovo, provavelmente carregado na bolsa (marsúpio) do abdome.

Subclasse THERIA

- Infraclasse METATHERIA (DIDELPHIA).

Ordem Marsupialia
Placentados com útero e vagina duplos. (A placenta é pouco desenvolvida ou ausente).
Fêmea geralmente com bolsa ventral (marsúpio) ou dobras marsupiais circundando tetas no abdome. Fecundação interna; começo do desenvolvimento no útero, mas, após alguns dias, os embriões "nascem" e rastejam até o marsúpio, onde se prendem, pela boca, às tetas, e aí permanecem até estarem completamente formados, exemplos: canguru, gambá, cuíca, coala.

- Infraclasse EUTHERIA (MONODELPHIA)

Verdadeiros placentados, com um útero e vagina única; vivíparos; sem cloaca.

As principais ordens são:

Chiroptera (quirópteros) mamíferos voadores: morcegos.

Edentata (edentados) dentes reduzidos aos molares ou ausentes: tamanduás, preguiças, tatus.

Lagomorpha (lagomorfos) 3 pares de dentes incisivos que crescem continuamente: lebres e coelhos.

Rodentia (roedores) 2 pares de dentes incisivos que crescem continuamente: ratos, camundongos, esquilos, castores.

Cetacea (cetáceos) - mamíferos aquáticos: baleias, golfinhos e botos.

Carnivora (carnívoros) - dentes caninos muito desenvolvidos: cão,gato, leão, lobo, hiena, coiote, urso, tigre, quati, lontra, foca,jaguatirica.

Perissodactyla - mamíferos ungulados de dedos ímpares: cavalo, rinoceronte, anta, asno, zebra.

Artiodactyla - mamíferos ungulados de dedos pares: boi, porco, camelo, girafa, hipopótamo, búfalo, alce, cabra.

Proboscidea (proboscídeos) - nariz e l bio superior formam uma proboscide muscular longa e flexível, a tromba: elefantes.

Sirenia (sirênios) - corpo fusiforme, aquáticos: peixe-boi.

Primata (primatas) - cabeça formando ângulo reto com o pescoço; ossos das pernas separados; olhos dirigidos para frente; onívoros: lêmures, macacos, homem.

Observações:
Dá-se o nome de ungulados aos animais portadores de cascos. Os unguiculados são os portadores de garras (quirópteros, edentados, carnívoros, roedores e lagomorfos).

segunda-feira, 9 de junho de 2008

AVES DO BRASIL.

As aves são vertebrados com penas e possuem estruturas modificadas para o vôo e para um ativo metabolismo. Todas as aves tiveram um ancestral comum, o qual voava. Entretanto, no caminho da evolução, algumas aves perderam a capacidade de voar (grupo das Ratitae), como a ema.

Existem outras que preservaram algumas características bem próximas a do ancestral comum, como a cigana (Opisthocomus hoatzin), encontrada na Floresta Amazônica, cujos filhotes nascem com dois dedos nas extremidades das asas e que se atrofiam durante o crescimento.

Como o vôo requer alto consumo de energia, as aves evoluíram como animais endotérmicos, ou seja, aqueles cujo calor interno é gerado a partir de reações metabólicas energéticas, ou homeotérmicos, cujas taxas metabólicas são mais altas. Para manter a temperatura do corpo elevada e constante, consomem muito alimento e oxigênio que são necessários para as reações internas produtoras de calor.

Outras adaptações facilitam e possibilitam o vôo e a flutuação, diferenciando-as de outros animais. Estas adaptações são:

  • Bico córneo não maçico, sem dentes;
  • Ossos ocos, finos e leves;
  • Músculos peitorais bem desenvolvidos;
  • Penas diferenciadas para o vôo;
  • Isolamento térmico através da camada de gordura subcutânea e penas;
  • Glândula que libera substância oleosa impermeabilizante e a camada de ar retida entre as penas facilitam a flutuação das aves aquáticas;
  • Os pulmões possuem expansões membranosas denominadas sacos aéreos, os quais aumentam a superfície de contato para absorção do oxigênio. Além disso, os sacos aéreos expandem-se pelo interior de muitos ossos, tornando o animal mais leve.

Os sentidos, com exceção do olfato, são bem desenvolvidos. A digestão é facilitada pelo papo (onde o alimento fica armazenado até seu amolecimento pela ingestão de água) e pela moela (onde ocorre a trituração do alimento).

A fecundação é interna; e a fertilização se dá por atrito entre as cloacas, com exceção do pato, do marreco, do ganso, da ema e do avestruz, cujos machos possuem pênis. São ovíparas e os ovos necessitam ser chocados. Os mesmos possuem uma grande quantidade de gema, que é a fonte alimentar do embrião até seu nascimento.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

LEÃO ASÍATICO


Família: Panthera leo

Espécie: Leão-do-atlas (Panthera leo leo) Leão asiático (Panthera leo persica)

Tamanho máximo: 2m/250kg

Reprodução: 2-4 filhotes, após uma gestação de 116 dias.

Vida social: Os leões vivem em bandos – um grupo social formado por fêmeas da mesma família, seus filhotes de ambos os sexos, e um macho dominante que se relaciona com as fêmeas adultas.

Dieta: Antílope, búfalo, zebra, girafa e cervo.

Status: O leão-do-atlas está em situação vulnerável. O leão asiático está em perigo de extinção.

A maioria dos leões sobreviventes vive nas extensas planícies ou savanas africanas. Antes eram facilmente encontrados na África, Ásia e Europa. Hoje em dia, os leões só podem ser vistos em profusão nos parques nacionais da África do Sul e Tanzânia.

As fêmeas caçam, enquanto os machos vigiam o território. Quando um novo macho assume o controle de um bando, ele mata os filhotes do outro leão. Os filhotes machos são expulsos do grupo quando atingem a maturidade, evitando a reprodução entre indivíduos da mesma família.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

BABUÍNO

Esta espécie pode ser encontrada, em bastante quantidade, em diversos países da África Equatorial, nomeadamente na Guiné, Guiné Bissau e Senegal existindo ainda algumas populações isoladas no Malí e Mauritânia entre outros países africanos.

Vivem em grupos numerosos, constituídos por um harém de fêmeas, jovens machos e um macho adulto dominante. Em volta destes grupos vivem os machos adultos solteiros que tentam derrotar o macho dominante para tomar o seu lugar.

Alimentação
Os babuínos são omnívoros, alimentam-se principalmente de vegetais, frutos e sementes, mas ocasionalmente comem pequenos répteis, aves, ovos, insectos e carne de outros animais que possam encontrar mortos.

Estado conservação
Segura ou pouco preocupante

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos, embora a maioria só fique grávida pela primeira vez por volta dos 4 anos. Quando grávidas o tempo de gestação é de cerca de 180 a 185 dias, nascendo quase sempre apenas uma cria. A mortalidade nos jovens é elevada, vitimas de acidentes ou das lutas entre machos adultos pelo domínio do grupo.

Tamanho
Os machos adultos podem medir até 1,1 metros e pesar 25 kg.

Longevidade
Em liberdade a esperança de vida dos babuínos rondará os 35 anos, embora em cativeiro possam viver até cerca dos 45.

terça-feira, 6 de maio de 2008

GORILLA.

Os gorilas já são encontrados em poucos locais, muito isolados uns dos outros. Nas florestas tropicais da Bacia do Congo, ao longo do rio com o mesmo nome, anteriormente Rio Zaire, habitam zonas de planície e montanha. Noutras zonas, nomeadamente Uganda, Ruanda, Gabão e Camarões, vivem em altitude, acima dos 3000 metros. Os gorilas comuns da planície, Gorilla gorilla , também chamados gorilas ocidentais, habitam as zonas ribeirinhas de floresta densa, enquanto os gorilas orientais, Gorilla beringei, preferem viver nas encostas das montanhas. As diferenças entre as duas espécies é muito pequena, basicamente é apenas a pelagem que faz a diferença.

Os gorilas vivem em grupos, que podem ser pequenos, com 5/6 animais, ou grandes, com mais de 30 indivíduos.
Em cada grupo existe sempre um macho dominante, que vive com o harém de fêmeas e com os juvenis. Se o grupo for grande, existem subgrupos com lideres próprios que respeitam sempre o macho dominante, mas que têm o seu próprio harém. Estes grupos maiores permitem um sentimento de maior confiança entre os membros, já que existem sempre, de forma rotativa, alguns animais alerta, enquanto os outros se alimentam ou tratam da vida social.

Alimentação
A base da sua alimentação são frutos e bagas, que seleccionam com todo o cuidado. Também comem muitos tipos de folhas, raízes e capim e, ocasionalmente, comem insectos.

Estado de conservação
Em perigo crítico. Os gorilas têm sido dizimados para alimentação humana e para fazer amuletos que os feiticeiros locais usam na medicina tradicional. Também as guerras acabaram com muitos grupos destes animais, e hoje os gorilas da montanha já são poucos, parecendo os das planícies manter-se em números mais elevados e estáveis. Para complicar as contas e baralhar os investigadores, os gorilas parecem ser muito atreitos a vírus mortais como o Ébola, que também tem provocado muitas baixas.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual das fêmeas acontece por volta dos 10 anos, e a dos machos por volta dos 15 anos.
O tempo de gestação de uma fêmea gorila é igual aos das mulheres, 9 meses, passados os quais nasce por norma apenas uma cria. Muito raramente nascem gémeos, mas quando assim é, um deles acaba por morrer ao fim de poucas horas ou dias.

Tamanho
Um gorila macho adulto pode atingir 1,75 metros de altura e pesar mais de 250 kg.

Longevidade
Em liberdade, um gorila pode viver cerca de 40 anos, sendo que em cativeiro pode viver um pouco mais e atingir os 50 anos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Dragão de Komodo

Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Varanidae

O dragão de komodo existe há centenas de anos, mas só foi conhecido pela ciência em 1912. É encontrado nas ilhas de komodo na Indonésia. Pode pesar até 125 kg e chegar a 3,5m de comprimento, é o maior lagarto da atualidade. É um animal carnívoro e extremamente guloso. Alimenta-se de porco, cabras, veados, macacos, cavalos. É capaz de comer uma carcaça inteira de búfalo. Tem em sua mandíbula bactérias que pode levar um indivíduo a morte por infecção. Alimenta-se também de animais vivos derrubando-os no chão com sua cauda e espedaçando-os com seus dentes. Normalmente não são agressivos. Tem aparência de dinossauros e são bastante resistentes.
São animais ovíparos, colocam até 35 ovos na areia que se rompem ao fim de 8 semanas. Os filhotes nascem com 25 cm e chegam há viver 50 anos. Atualmente, o dragão de komodo está protegido pelo governo por estar em extinção. A população da Indonésia por medo de seu ataque mortal envenenava os dragões levando-os a morte.

Borboleta

Reino: Animália
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Super Família: Hesperioidea e Papilionoidea

As borboletas são insetos com dois pares de asas com membranas cobertas com escamas e peças bucais adaptadas a sucção. Vive melhor em regiões tropicais pelo clima quente e alimento abundante. Diferem das traças pelas antenas e pelo hábito diurno. Existem aproximadamente 200 mil espécies de borboletas, mas somente 120 mil estão registradas.
As borboletas são fecundadas pelo macho após deixarem a crisálida. A fêmea procura uma planta para colocar seus ovos, em alguns dias os ovos eclodem e saem lagartas que comem a casca dos ovos e a partir daí começam a comer folhas e não fazem outra coisa senão comer.
A próxima etapa da metamorfose das borboletas é chamada pupa. Na crisálida, a lagarta se transforma em borboleta lentamente. Quando o processo de transformação termina, a crisálida se abre e a borboleta sai. Quando sua asa estica e fica seca, a borboleta está pronta para voar.
As borboletas se alimentam de vegetais e néctar. Pesam cerca de 0,3 gramas sendo que a maior pode pesar 3 gramas. Chegam a ter 32 centímetros de asa a asa. As borboletas vivem em média duas semanas.

Jupará (Potos flavus)

Ordem: Carnívora

Família: Procyonidae

Nome popular: Jupará

Nome em inglês: Kinkajou

Nome científico: Potos flavus

Distribuição geográfica: da região leste do México até o estado de Mato Grosso, no Brasil

Habitat: floresta amazônica, atlântica e matas de galeria no cerrado

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: Gestação de 98 a 120 diasPeríodo de vida: Aproximadamente 30 anos em cativeiro


O jupará (Potos flavus) é um mamífero pouco conhecido, sendo encontrado desde a região leste do México até o estado de Mato Grosso, no Brasil. Aqui, habita a floresta amazônica, atlântica e matas de galeria no cerrado, preferindo viver na copa das árvores, entre 10 a 20 metros de altura. É parente próximo do quati e mão-pelada (todos da mesma família, Procyonidae), mas difere de ambos por possuir longa cauda preênsil, que o auxilia na locomoção como um quinto membro, orelhas curtas e língua fina e alongada, utilizada na captura de insetos, mel e néctar.

O peso varia entre 1,4 a 4,6 kg, com comprimento do corpo variando entre 40 a 80 cm, e cauda 39 a 57 cm. Machos geralmente são maiores que as fêmeas. São animais solitários e noturnos, normalmente dormindo em ocos de árvores durante o dia. Quando ativo, move-se rapidamente entre a copas das árvores, saltando para outra árvore quando necessário.

Percorrem rotas no território, que são marcadas pelo próprio animal, utilizando glândulas localizadas no tórax e abdômen. Alimenta-se principalmente de frutos, mas complementam a dieta com sementes, flores, mel, pequenos besouros, larvas de inseto e folhas novas. Devido a se alimentarem de flores, são considerados bons polinizadores. Em cativeiro é oferecido frutas (banana, maçã, laranja e mamão), vegetais (batatas, cenouras e beterraba), carne bovina, além de ovos e melaço de cana. Quanto à reprodução, os machos estão prontos para reproduzir com 1,5 ano e as fêmeas com dois anos.

A época de nascimento dos filhotes é de janeiro e fevereiro, agosto e setembro. O período de gestação varia entre 98 a 120 dias, podendo nascer de 2 a 4 filhotes. A longevidade em cativeiro chega a 30 anos. Atualmente, esta espécie não consta na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, embora em algumas áreas seja caçado para consumo e por sua pele.

Fundação Parque Zoológico de São Paulo

domingo, 4 de maio de 2008

ALCE -Nome Científico- Alces alce.

Alce



Distribuição
Os Alces vivem ainda em liberdade em vastos territórios do Norte da Europa, Rússia e China, também no Centro Norte e Norte dos Estados Unidos, Canadá e Alasca.
Regra geral os alces são animais solitários e territoriais.

Estado conservação
Não está abrangido por nenhum estatuto de conservação especial, por o seu número ser abundante e ter crescido nos últimos anos.

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas alce atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos. O tempo de gestação dura cerca 245/250 dias, altura em que nasce em regra apenas uma cria com um peso que varia entre 10/15 kg.

Tamanho
Os alces adultos podem crescer até cerca de 3 metros e pesar mais de 600 kg.

Longevidade
Os alces podem viver até aos 20 anos, embora em cativeiro haja animais que viveram 22 anos.

ORANGOTANGO.


Os orangotangos vivem nas montanhas das florestas tropicais de duas ilhas indonésias, Sumatra e Bornéu. Estes animais vivem nas árvores, perto da copa, onde fazem as suas camas e onde se passa toda a sua vida social.

Os orangotangos machos adultos tendem a ser solitários, tendo pouco contacto com as fêmeas, que só procuram na época da reprodução. Já as fêmeas gostam de viver em grupos de 3 ou 4 adultas, acompanhadas pelos filhos, machos ou fêmeas, sendo que os mais novos se agarram às suas costas, enquanto os outros as seguem de perto.

Alimentação
Apesar de serem omnívoros, mais de metade da alimentação dos orangotangos são frutos, distribuindo-se o restante por folhas, bagas, ovos e pequenos invertebrados.

Estado de conservação
Em perigo crítico, por causa da desmatação que as florestas têm sofrido, para aproveitamento das madeiras.

Gestação e maturidade sexual
Os orangotangos atingem a maturidade após os 7 anos. A gestação das fêmeas dura entre 230 e 260 dias, nascendo em geral apenas 1 cria. Por vezes nascem gémeos e, quando isto acontece, a taxa de sobrevivência é alta.

Tamanho Os orangotangos podem atingir 1,5 metros erectos e pesar 90 kg.

Longevidade:
A esperança de vida dos orangotangos é de 60 anos, em cativeiro, supondo-se que em estado selvagem vivam menos tempo.

PANDA GIGANTE


Distribuição e situação actual
Os pandas gigantes vivem em alguns dos territórios mais altos e inóspitos das montanh chinesas, junto ao território tibetano, o que, por um lado, tem dificultado a feitura de um levantamento efectivo de quantos animais sobrevivem em liberdade, mas por outro, tem a vantagem de ir protegendo alguns destes animais dos caçadores furtivos.

O panda gigante é um dos animais selvagens mais admirados e adorados em todo o mundo, sendo por esse motivo escolhido como símbolo do WWF ( World Wildlife Fund ), que se dedica à protecção de espécies ameaçadas. De facto, o panda gigante está verdadeiramente ameaçado, embora a sua situação já tivesse sido bastante mais dramática.

Os pandas foram capturados até há alguns anos atrás, uns para serem usados em circos e espectáculos, outros apenas para serem mostrados como troféus de caça, e outros ainda para alimentação humana. Esta sangria, conjuntamente com a dificuldade de sobrevivência da maior parte das crias, levou a que este animal quase fosse extinto. Por outro lado, a necessidade das comunidades locais em aproveitar terrenos férteis para agricultura fez desaparecer algumas florestas de bambu, de que estes animais se alimentam quase exclusivamente, e que têm um crescimento muito lento, diminuindo assim consideravelmente o território disponível para a alimentação da espécie.

Alimentação
Como o bambu é um alimento nutricionalmente muito pobre, os pandas têm de passar grande parte da sua vida a comer, não podendo, por esse motivo, gastar muitas energias. O seu corpo, adaptado a este regime, funciona de forma muito lenta e compassada, pelo que o panda é um animal muito fácil de caçar, tanto mais que, ao contrário de outros ursos, não é violento nem agressivo.

Sabemos hoje que existem ainda algumas comunidades de pandas a viver em liberdade e as autoridades chinesas tudo têm feito para proteger e monitorizar estes animais. Por outro lado, alguns académicos chineses criaram há alguns anos parques protegidos e um programa de apoio às crias recém nascidas, por forma a diminuir a elevada mortalidade que é natural verificar-se nas crias destes animais. Se no princípio os resultados eram desanimadores, e poucos animais sobreviviam, a experiência acumulada e a dedicação exclusiva de alguns biólogos e veterinários a este projecto, fez com que, nos dias de hoje, quase todas as crias sobrevivam. O número de animais recenseados tem vindo a aumentar aos poucos, abrindo uma janela de esperança para o futuro.

Reprodução
As mães pandas fazem, no máximo, uma gravidez por ano, que dura cerca de 9 meses. Nascem um ou dois pequenos pandas com pouca mais de 10 cm e que na maior parte dos casos pesam entre 80 e 90 gramas, sendo portanto muito frágeis para as condições em que vivem.

Tamanho, peso e longevidade
Os pandas medem, em adultos, cerca de 1,55 m, pesam cerca de 150 kg e podem viver 25 anos, embora haja registo de um animal desta espécie que viveu em cativeiro na China até aos 35 anos.

ZEBRAS.



As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo.

Juntamente com o gnu, é dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras que durante dezenas de anos martirizaram esta zona conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

As zebras são herbívoros que vivem em grades manadas, pastando livremente pela savana. São das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens.
As riscas das zebras são características de cada animal, são como uma impressão digital que identifica cada indivíduo da espécie. Estas riscas servem como camuflagem para os predadores uma vez que, quando a manada está em movimento, as riscas destes animais provocam ilusão de óptica aos predadores que não conseguem assim identificar e isolar um animal. Mesmo assim, são caçadas aos milhares na savana africana, principalmente nas emboscadas montadas pelas leoas, que apanham cada animal que passa na sua zona e não o persegue individualmente.

A grande viagem
Todos os anos as zebras sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com os gnus, partem para a grande caminhada para Norte, em busca de água e pastos mais verdes onde podem comer melhor, quer em quantidade, quer em qualidade.
Algumas, são vítimas dos predadores terrestres, outras, são vítimas da longa viagem, e outras ainda, dos crocodilos. Estes, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se a maioria das suas vítimas são gnus, também algumas zebras são apanhadas na matança que os crocodilos fazem nesta altura.

Gestação
As zebras têm uma gestação de aproximadamente 360 dias, da qual nasce por norma uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.

Peso, tamanho e longevidade
Uma zebra pode medir 2,20 m, ter 1,40 m de altura e pesar mais de 200 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 anos.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Animais de Pele Fina.


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Anfíbios são animais de pele fina e úmida, na qual não ocorrem pêlos ou escamas externas. São animais que não incapazes de manter a temperatura de seu corpo constante por mecanismos externos, por isso são chamados animais de sangue frio ou pecilotérmicos.
A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas que possuem permite-lhes que a utilizem na respiração, absorção de água e defesa. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele. As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas, mas existem espécies mais(foto) e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se tais substâncias entrarem em contato com nossas mucosas ou sangue.
Podem ser aquáticos ou terrestres. As formas aquáticas respiram através de brânquias, através da pele ou através de pulmões. As terrestres respiram geralmente tanto através dos pulmões quanto pela pele. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados como anfíbios e pequenos mamíferos.
Reproduzem-se através de ovos que originam uma larva e posteriormente um adulto através do processo metamorfose. Seus ovos são depositados em locais úmidos ou na água, pois não possuem casca para protegê-los da dessecação. Existem exceções a essa regra, com ocorrência de muitos animais vivíparos. Em geral, não existe cuidado à prole dentre os anfíbios.
Atualmente são divididos em três grupos: os sapos, rãs e pererecas, as salamandras e as cecílias


CAVALOS

"Foi domesticado três mil anos após o carneiro, a cabra, o porco, o boi e o cachorro. Sua domesticação se deu na Ásia e na Europa, sendo importantíssimo fator no desenvolvimento dessas milenares civilizações. Desde o início foi usado nas guerras e nos torneios aristocráticos e em desfiles de ostentação social. Os cavalos da raça árabe existem há 5000 anos e são considerados os ancestrais de outras raças, como o "quarto-de-milha" e o "mangalarga". São cavalos rústicos e versáteis, aptos para provas de hipismo e lida de gado. Posteriormente, vencendo preconceito dos camponeses, passou a substituir o boi nos trabalhos de carga, de sela, de atrelamento (carroça, charrete, máquinas agrícolas, etc) e em moinhos. Com a motorização da agricultura quase se extingüiu a civilização dos cavalos nos EUA, antes da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), e na Europa, após. Em 1984 o rebanho eqüino no Brasil era estimado em 5,4 milhões de cabeças. Os ancestrais fósseis do cavalo provam que sua evolução lhe deu: - maior tamanho na maioria das raças,- redução em algumas raças, - desaparecimento dos dedos laterais, - crescimento do dedo médio, - dentição: pré-molares tornaran-se molares e os caninos desapareceram. Herbívoro (após a queda dos caninos?), forte, veloz, em nada o cavalo depende do homem. Ao contrário, asseguram os historiadores, naturalistas e pesquisadores, em geral, que sem o cavalo o mundo não teria tido o progresso atual. Indeclinável admitir que Deus, Criador de tudo e de todos, situando o cavalo na Terra o fez para que o animal com sua força, alavancasse o progresso humano. Nem poderia ser outra a razão para que os cavalos sofressem tantas mutações genéticas, desde seus ancestrais. Capazes de se deslocar em qualquer terreno, atualmente persiste sua utilização nas propriedades agrícolas, principalmente no Brasil, onde 2/3 das fazendas são pequenas, não comportando tratores. Ao se domesticar, o cavalo põe a mostra um comportamento de submissão, provando decisivamente que o relacionamento entre os seres vivos não se norteia pela "lei do mais forte", e sim pelo respeito mútuo. São tão fiéis os cavalos que se igualam aos cães de estimação, demonstrando satisfação na presença de seus donos. A melhor forma de demonstrar gratidão a Deus, por ter dado à humanidade mais um maravilhoso presente - os cavalos - é tratar esses animais com respeito e afeto, jamais os sobrecarregando ou maltratando."

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