sexta-feira, 2 de maio de 2008

CAVALOS

"Foi domesticado três mil anos após o carneiro, a cabra, o porco, o boi e o cachorro. Sua domesticação se deu na Ásia e na Europa, sendo importantíssimo fator no desenvolvimento dessas milenares civilizações. Desde o início foi usado nas guerras e nos torneios aristocráticos e em desfiles de ostentação social. Os cavalos da raça árabe existem há 5000 anos e são considerados os ancestrais de outras raças, como o "quarto-de-milha" e o "mangalarga". São cavalos rústicos e versáteis, aptos para provas de hipismo e lida de gado. Posteriormente, vencendo preconceito dos camponeses, passou a substituir o boi nos trabalhos de carga, de sela, de atrelamento (carroça, charrete, máquinas agrícolas, etc) e em moinhos. Com a motorização da agricultura quase se extingüiu a civilização dos cavalos nos EUA, antes da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), e na Europa, após. Em 1984 o rebanho eqüino no Brasil era estimado em 5,4 milhões de cabeças. Os ancestrais fósseis do cavalo provam que sua evolução lhe deu: - maior tamanho na maioria das raças,- redução em algumas raças, - desaparecimento dos dedos laterais, - crescimento do dedo médio, - dentição: pré-molares tornaran-se molares e os caninos desapareceram. Herbívoro (após a queda dos caninos?), forte, veloz, em nada o cavalo depende do homem. Ao contrário, asseguram os historiadores, naturalistas e pesquisadores, em geral, que sem o cavalo o mundo não teria tido o progresso atual. Indeclinável admitir que Deus, Criador de tudo e de todos, situando o cavalo na Terra o fez para que o animal com sua força, alavancasse o progresso humano. Nem poderia ser outra a razão para que os cavalos sofressem tantas mutações genéticas, desde seus ancestrais. Capazes de se deslocar em qualquer terreno, atualmente persiste sua utilização nas propriedades agrícolas, principalmente no Brasil, onde 2/3 das fazendas são pequenas, não comportando tratores. Ao se domesticar, o cavalo põe a mostra um comportamento de submissão, provando decisivamente que o relacionamento entre os seres vivos não se norteia pela "lei do mais forte", e sim pelo respeito mútuo. São tão fiéis os cavalos que se igualam aos cães de estimação, demonstrando satisfação na presença de seus donos. A melhor forma de demonstrar gratidão a Deus, por ter dado à humanidade mais um maravilhoso presente - os cavalos - é tratar esses animais com respeito e afeto, jamais os sobrecarregando ou maltratando."

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