sexta-feira, 9 de maio de 2008

LEÃO ASÍATICO


Família: Panthera leo

Espécie: Leão-do-atlas (Panthera leo leo) Leão asiático (Panthera leo persica)

Tamanho máximo: 2m/250kg

Reprodução: 2-4 filhotes, após uma gestação de 116 dias.

Vida social: Os leões vivem em bandos – um grupo social formado por fêmeas da mesma família, seus filhotes de ambos os sexos, e um macho dominante que se relaciona com as fêmeas adultas.

Dieta: Antílope, búfalo, zebra, girafa e cervo.

Status: O leão-do-atlas está em situação vulnerável. O leão asiático está em perigo de extinção.

A maioria dos leões sobreviventes vive nas extensas planícies ou savanas africanas. Antes eram facilmente encontrados na África, Ásia e Europa. Hoje em dia, os leões só podem ser vistos em profusão nos parques nacionais da África do Sul e Tanzânia.

As fêmeas caçam, enquanto os machos vigiam o território. Quando um novo macho assume o controle de um bando, ele mata os filhotes do outro leão. Os filhotes machos são expulsos do grupo quando atingem a maturidade, evitando a reprodução entre indivíduos da mesma família.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

BABUÍNO

Esta espécie pode ser encontrada, em bastante quantidade, em diversos países da África Equatorial, nomeadamente na Guiné, Guiné Bissau e Senegal existindo ainda algumas populações isoladas no Malí e Mauritânia entre outros países africanos.

Vivem em grupos numerosos, constituídos por um harém de fêmeas, jovens machos e um macho adulto dominante. Em volta destes grupos vivem os machos adultos solteiros que tentam derrotar o macho dominante para tomar o seu lugar.

Alimentação
Os babuínos são omnívoros, alimentam-se principalmente de vegetais, frutos e sementes, mas ocasionalmente comem pequenos répteis, aves, ovos, insectos e carne de outros animais que possam encontrar mortos.

Estado conservação
Segura ou pouco preocupante

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos, embora a maioria só fique grávida pela primeira vez por volta dos 4 anos. Quando grávidas o tempo de gestação é de cerca de 180 a 185 dias, nascendo quase sempre apenas uma cria. A mortalidade nos jovens é elevada, vitimas de acidentes ou das lutas entre machos adultos pelo domínio do grupo.

Tamanho
Os machos adultos podem medir até 1,1 metros e pesar 25 kg.

Longevidade
Em liberdade a esperança de vida dos babuínos rondará os 35 anos, embora em cativeiro possam viver até cerca dos 45.

terça-feira, 6 de maio de 2008

GORILLA.

Os gorilas já são encontrados em poucos locais, muito isolados uns dos outros. Nas florestas tropicais da Bacia do Congo, ao longo do rio com o mesmo nome, anteriormente Rio Zaire, habitam zonas de planície e montanha. Noutras zonas, nomeadamente Uganda, Ruanda, Gabão e Camarões, vivem em altitude, acima dos 3000 metros. Os gorilas comuns da planície, Gorilla gorilla , também chamados gorilas ocidentais, habitam as zonas ribeirinhas de floresta densa, enquanto os gorilas orientais, Gorilla beringei, preferem viver nas encostas das montanhas. As diferenças entre as duas espécies é muito pequena, basicamente é apenas a pelagem que faz a diferença.

Os gorilas vivem em grupos, que podem ser pequenos, com 5/6 animais, ou grandes, com mais de 30 indivíduos.
Em cada grupo existe sempre um macho dominante, que vive com o harém de fêmeas e com os juvenis. Se o grupo for grande, existem subgrupos com lideres próprios que respeitam sempre o macho dominante, mas que têm o seu próprio harém. Estes grupos maiores permitem um sentimento de maior confiança entre os membros, já que existem sempre, de forma rotativa, alguns animais alerta, enquanto os outros se alimentam ou tratam da vida social.

Alimentação
A base da sua alimentação são frutos e bagas, que seleccionam com todo o cuidado. Também comem muitos tipos de folhas, raízes e capim e, ocasionalmente, comem insectos.

Estado de conservação
Em perigo crítico. Os gorilas têm sido dizimados para alimentação humana e para fazer amuletos que os feiticeiros locais usam na medicina tradicional. Também as guerras acabaram com muitos grupos destes animais, e hoje os gorilas da montanha já são poucos, parecendo os das planícies manter-se em números mais elevados e estáveis. Para complicar as contas e baralhar os investigadores, os gorilas parecem ser muito atreitos a vírus mortais como o Ébola, que também tem provocado muitas baixas.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual das fêmeas acontece por volta dos 10 anos, e a dos machos por volta dos 15 anos.
O tempo de gestação de uma fêmea gorila é igual aos das mulheres, 9 meses, passados os quais nasce por norma apenas uma cria. Muito raramente nascem gémeos, mas quando assim é, um deles acaba por morrer ao fim de poucas horas ou dias.

Tamanho
Um gorila macho adulto pode atingir 1,75 metros de altura e pesar mais de 250 kg.

Longevidade
Em liberdade, um gorila pode viver cerca de 40 anos, sendo que em cativeiro pode viver um pouco mais e atingir os 50 anos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Dragão de Komodo

Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Varanidae

O dragão de komodo existe há centenas de anos, mas só foi conhecido pela ciência em 1912. É encontrado nas ilhas de komodo na Indonésia. Pode pesar até 125 kg e chegar a 3,5m de comprimento, é o maior lagarto da atualidade. É um animal carnívoro e extremamente guloso. Alimenta-se de porco, cabras, veados, macacos, cavalos. É capaz de comer uma carcaça inteira de búfalo. Tem em sua mandíbula bactérias que pode levar um indivíduo a morte por infecção. Alimenta-se também de animais vivos derrubando-os no chão com sua cauda e espedaçando-os com seus dentes. Normalmente não são agressivos. Tem aparência de dinossauros e são bastante resistentes.
São animais ovíparos, colocam até 35 ovos na areia que se rompem ao fim de 8 semanas. Os filhotes nascem com 25 cm e chegam há viver 50 anos. Atualmente, o dragão de komodo está protegido pelo governo por estar em extinção. A população da Indonésia por medo de seu ataque mortal envenenava os dragões levando-os a morte.

Borboleta

Reino: Animália
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Super Família: Hesperioidea e Papilionoidea

As borboletas são insetos com dois pares de asas com membranas cobertas com escamas e peças bucais adaptadas a sucção. Vive melhor em regiões tropicais pelo clima quente e alimento abundante. Diferem das traças pelas antenas e pelo hábito diurno. Existem aproximadamente 200 mil espécies de borboletas, mas somente 120 mil estão registradas.
As borboletas são fecundadas pelo macho após deixarem a crisálida. A fêmea procura uma planta para colocar seus ovos, em alguns dias os ovos eclodem e saem lagartas que comem a casca dos ovos e a partir daí começam a comer folhas e não fazem outra coisa senão comer.
A próxima etapa da metamorfose das borboletas é chamada pupa. Na crisálida, a lagarta se transforma em borboleta lentamente. Quando o processo de transformação termina, a crisálida se abre e a borboleta sai. Quando sua asa estica e fica seca, a borboleta está pronta para voar.
As borboletas se alimentam de vegetais e néctar. Pesam cerca de 0,3 gramas sendo que a maior pode pesar 3 gramas. Chegam a ter 32 centímetros de asa a asa. As borboletas vivem em média duas semanas.

Jupará (Potos flavus)

Ordem: Carnívora

Família: Procyonidae

Nome popular: Jupará

Nome em inglês: Kinkajou

Nome científico: Potos flavus

Distribuição geográfica: da região leste do México até o estado de Mato Grosso, no Brasil

Habitat: floresta amazônica, atlântica e matas de galeria no cerrado

Hábitos alimentares: Onívoro

Reprodução: Gestação de 98 a 120 diasPeríodo de vida: Aproximadamente 30 anos em cativeiro


O jupará (Potos flavus) é um mamífero pouco conhecido, sendo encontrado desde a região leste do México até o estado de Mato Grosso, no Brasil. Aqui, habita a floresta amazônica, atlântica e matas de galeria no cerrado, preferindo viver na copa das árvores, entre 10 a 20 metros de altura. É parente próximo do quati e mão-pelada (todos da mesma família, Procyonidae), mas difere de ambos por possuir longa cauda preênsil, que o auxilia na locomoção como um quinto membro, orelhas curtas e língua fina e alongada, utilizada na captura de insetos, mel e néctar.

O peso varia entre 1,4 a 4,6 kg, com comprimento do corpo variando entre 40 a 80 cm, e cauda 39 a 57 cm. Machos geralmente são maiores que as fêmeas. São animais solitários e noturnos, normalmente dormindo em ocos de árvores durante o dia. Quando ativo, move-se rapidamente entre a copas das árvores, saltando para outra árvore quando necessário.

Percorrem rotas no território, que são marcadas pelo próprio animal, utilizando glândulas localizadas no tórax e abdômen. Alimenta-se principalmente de frutos, mas complementam a dieta com sementes, flores, mel, pequenos besouros, larvas de inseto e folhas novas. Devido a se alimentarem de flores, são considerados bons polinizadores. Em cativeiro é oferecido frutas (banana, maçã, laranja e mamão), vegetais (batatas, cenouras e beterraba), carne bovina, além de ovos e melaço de cana. Quanto à reprodução, os machos estão prontos para reproduzir com 1,5 ano e as fêmeas com dois anos.

A época de nascimento dos filhotes é de janeiro e fevereiro, agosto e setembro. O período de gestação varia entre 98 a 120 dias, podendo nascer de 2 a 4 filhotes. A longevidade em cativeiro chega a 30 anos. Atualmente, esta espécie não consta na Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, embora em algumas áreas seja caçado para consumo e por sua pele.

Fundação Parque Zoológico de São Paulo

domingo, 4 de maio de 2008

ALCE -Nome Científico- Alces alce.

Alce



Distribuição
Os Alces vivem ainda em liberdade em vastos territórios do Norte da Europa, Rússia e China, também no Centro Norte e Norte dos Estados Unidos, Canadá e Alasca.
Regra geral os alces são animais solitários e territoriais.

Estado conservação
Não está abrangido por nenhum estatuto de conservação especial, por o seu número ser abundante e ter crescido nos últimos anos.

Gestação e maturidade sexual
As fêmeas alce atingem a maturidade sexual por volta dos dois anos. O tempo de gestação dura cerca 245/250 dias, altura em que nasce em regra apenas uma cria com um peso que varia entre 10/15 kg.

Tamanho
Os alces adultos podem crescer até cerca de 3 metros e pesar mais de 600 kg.

Longevidade
Os alces podem viver até aos 20 anos, embora em cativeiro haja animais que viveram 22 anos.

ORANGOTANGO.


Os orangotangos vivem nas montanhas das florestas tropicais de duas ilhas indonésias, Sumatra e Bornéu. Estes animais vivem nas árvores, perto da copa, onde fazem as suas camas e onde se passa toda a sua vida social.

Os orangotangos machos adultos tendem a ser solitários, tendo pouco contacto com as fêmeas, que só procuram na época da reprodução. Já as fêmeas gostam de viver em grupos de 3 ou 4 adultas, acompanhadas pelos filhos, machos ou fêmeas, sendo que os mais novos se agarram às suas costas, enquanto os outros as seguem de perto.

Alimentação
Apesar de serem omnívoros, mais de metade da alimentação dos orangotangos são frutos, distribuindo-se o restante por folhas, bagas, ovos e pequenos invertebrados.

Estado de conservação
Em perigo crítico, por causa da desmatação que as florestas têm sofrido, para aproveitamento das madeiras.

Gestação e maturidade sexual
Os orangotangos atingem a maturidade após os 7 anos. A gestação das fêmeas dura entre 230 e 260 dias, nascendo em geral apenas 1 cria. Por vezes nascem gémeos e, quando isto acontece, a taxa de sobrevivência é alta.

Tamanho Os orangotangos podem atingir 1,5 metros erectos e pesar 90 kg.

Longevidade:
A esperança de vida dos orangotangos é de 60 anos, em cativeiro, supondo-se que em estado selvagem vivam menos tempo.

PANDA GIGANTE


Distribuição e situação actual
Os pandas gigantes vivem em alguns dos territórios mais altos e inóspitos das montanh chinesas, junto ao território tibetano, o que, por um lado, tem dificultado a feitura de um levantamento efectivo de quantos animais sobrevivem em liberdade, mas por outro, tem a vantagem de ir protegendo alguns destes animais dos caçadores furtivos.

O panda gigante é um dos animais selvagens mais admirados e adorados em todo o mundo, sendo por esse motivo escolhido como símbolo do WWF ( World Wildlife Fund ), que se dedica à protecção de espécies ameaçadas. De facto, o panda gigante está verdadeiramente ameaçado, embora a sua situação já tivesse sido bastante mais dramática.

Os pandas foram capturados até há alguns anos atrás, uns para serem usados em circos e espectáculos, outros apenas para serem mostrados como troféus de caça, e outros ainda para alimentação humana. Esta sangria, conjuntamente com a dificuldade de sobrevivência da maior parte das crias, levou a que este animal quase fosse extinto. Por outro lado, a necessidade das comunidades locais em aproveitar terrenos férteis para agricultura fez desaparecer algumas florestas de bambu, de que estes animais se alimentam quase exclusivamente, e que têm um crescimento muito lento, diminuindo assim consideravelmente o território disponível para a alimentação da espécie.

Alimentação
Como o bambu é um alimento nutricionalmente muito pobre, os pandas têm de passar grande parte da sua vida a comer, não podendo, por esse motivo, gastar muitas energias. O seu corpo, adaptado a este regime, funciona de forma muito lenta e compassada, pelo que o panda é um animal muito fácil de caçar, tanto mais que, ao contrário de outros ursos, não é violento nem agressivo.

Sabemos hoje que existem ainda algumas comunidades de pandas a viver em liberdade e as autoridades chinesas tudo têm feito para proteger e monitorizar estes animais. Por outro lado, alguns académicos chineses criaram há alguns anos parques protegidos e um programa de apoio às crias recém nascidas, por forma a diminuir a elevada mortalidade que é natural verificar-se nas crias destes animais. Se no princípio os resultados eram desanimadores, e poucos animais sobreviviam, a experiência acumulada e a dedicação exclusiva de alguns biólogos e veterinários a este projecto, fez com que, nos dias de hoje, quase todas as crias sobrevivam. O número de animais recenseados tem vindo a aumentar aos poucos, abrindo uma janela de esperança para o futuro.

Reprodução
As mães pandas fazem, no máximo, uma gravidez por ano, que dura cerca de 9 meses. Nascem um ou dois pequenos pandas com pouca mais de 10 cm e que na maior parte dos casos pesam entre 80 e 90 gramas, sendo portanto muito frágeis para as condições em que vivem.

Tamanho, peso e longevidade
Os pandas medem, em adultos, cerca de 1,55 m, pesam cerca de 150 kg e podem viver 25 anos, embora haja registo de um animal desta espécie que viveu em cativeiro na China até aos 35 anos.

ZEBRAS.



As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo.

Juntamente com o gnu, é dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras que durante dezenas de anos martirizaram esta zona conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

As zebras são herbívoros que vivem em grades manadas, pastando livremente pela savana. São das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens.
As riscas das zebras são características de cada animal, são como uma impressão digital que identifica cada indivíduo da espécie. Estas riscas servem como camuflagem para os predadores uma vez que, quando a manada está em movimento, as riscas destes animais provocam ilusão de óptica aos predadores que não conseguem assim identificar e isolar um animal. Mesmo assim, são caçadas aos milhares na savana africana, principalmente nas emboscadas montadas pelas leoas, que apanham cada animal que passa na sua zona e não o persegue individualmente.

A grande viagem
Todos os anos as zebras sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com os gnus, partem para a grande caminhada para Norte, em busca de água e pastos mais verdes onde podem comer melhor, quer em quantidade, quer em qualidade.
Algumas, são vítimas dos predadores terrestres, outras, são vítimas da longa viagem, e outras ainda, dos crocodilos. Estes, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se a maioria das suas vítimas são gnus, também algumas zebras são apanhadas na matança que os crocodilos fazem nesta altura.

Gestação
As zebras têm uma gestação de aproximadamente 360 dias, da qual nasce por norma uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.

Peso, tamanho e longevidade
Uma zebra pode medir 2,20 m, ter 1,40 m de altura e pesar mais de 200 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 anos.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Animais de Pele Fina.


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Anfíbios são animais de pele fina e úmida, na qual não ocorrem pêlos ou escamas externas. São animais que não incapazes de manter a temperatura de seu corpo constante por mecanismos externos, por isso são chamados animais de sangue frio ou pecilotérmicos.
A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas que possuem permite-lhes que a utilizem na respiração, absorção de água e defesa. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele. As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas, mas existem espécies mais(foto) e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se tais substâncias entrarem em contato com nossas mucosas ou sangue.
Podem ser aquáticos ou terrestres. As formas aquáticas respiram através de brânquias, através da pele ou através de pulmões. As terrestres respiram geralmente tanto através dos pulmões quanto pela pele. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados como anfíbios e pequenos mamíferos.
Reproduzem-se através de ovos que originam uma larva e posteriormente um adulto através do processo metamorfose. Seus ovos são depositados em locais úmidos ou na água, pois não possuem casca para protegê-los da dessecação. Existem exceções a essa regra, com ocorrência de muitos animais vivíparos. Em geral, não existe cuidado à prole dentre os anfíbios.
Atualmente são divididos em três grupos: os sapos, rãs e pererecas, as salamandras e as cecílias


CAVALOS

"Foi domesticado três mil anos após o carneiro, a cabra, o porco, o boi e o cachorro. Sua domesticação se deu na Ásia e na Europa, sendo importantíssimo fator no desenvolvimento dessas milenares civilizações. Desde o início foi usado nas guerras e nos torneios aristocráticos e em desfiles de ostentação social. Os cavalos da raça árabe existem há 5000 anos e são considerados os ancestrais de outras raças, como o "quarto-de-milha" e o "mangalarga". São cavalos rústicos e versáteis, aptos para provas de hipismo e lida de gado. Posteriormente, vencendo preconceito dos camponeses, passou a substituir o boi nos trabalhos de carga, de sela, de atrelamento (carroça, charrete, máquinas agrícolas, etc) e em moinhos. Com a motorização da agricultura quase se extingüiu a civilização dos cavalos nos EUA, antes da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), e na Europa, após. Em 1984 o rebanho eqüino no Brasil era estimado em 5,4 milhões de cabeças. Os ancestrais fósseis do cavalo provam que sua evolução lhe deu: - maior tamanho na maioria das raças,- redução em algumas raças, - desaparecimento dos dedos laterais, - crescimento do dedo médio, - dentição: pré-molares tornaran-se molares e os caninos desapareceram. Herbívoro (após a queda dos caninos?), forte, veloz, em nada o cavalo depende do homem. Ao contrário, asseguram os historiadores, naturalistas e pesquisadores, em geral, que sem o cavalo o mundo não teria tido o progresso atual. Indeclinável admitir que Deus, Criador de tudo e de todos, situando o cavalo na Terra o fez para que o animal com sua força, alavancasse o progresso humano. Nem poderia ser outra a razão para que os cavalos sofressem tantas mutações genéticas, desde seus ancestrais. Capazes de se deslocar em qualquer terreno, atualmente persiste sua utilização nas propriedades agrícolas, principalmente no Brasil, onde 2/3 das fazendas são pequenas, não comportando tratores. Ao se domesticar, o cavalo põe a mostra um comportamento de submissão, provando decisivamente que o relacionamento entre os seres vivos não se norteia pela "lei do mais forte", e sim pelo respeito mútuo. São tão fiéis os cavalos que se igualam aos cães de estimação, demonstrando satisfação na presença de seus donos. A melhor forma de demonstrar gratidão a Deus, por ter dado à humanidade mais um maravilhoso presente - os cavalos - é tratar esses animais com respeito e afeto, jamais os sobrecarregando ou maltratando."

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Origem dos Jumentos.

O jumento é um animal muito conhecido e utilizado em todo o Brasil. Tradicionalmente utilizado para o transporte de carga e para tração, é um animal que se adapta muito bem à montaria, sendo, muitas vezes, mais indicado que os cavalos para certos trajetos.

É um animal bastante rústico e resistente. Quando há o cruzamento com uma égua ou o cruzamento de uma jumenta com um cavalo, obtemos como resultado os muares.

No Brasil, as principais raças encontradas são:

- Jumento Nordestino - chamado de jegue, é utilizado desde o sul da Bahia até o Maranhão, sendo encontrado, também na região Centro-Oeste. É um animal pouco musculoso, se comparado à outras raças, mas é muito resistente e utilizado para montaria e para o transporte de carga. Sua altura pode variar de 90cm até 1,10m.

- Jumento Pega - Raça tradicional do sul do Estado de Minas Gerais, alcança até 1,30m de altura, é bastante rústico e, além de ser utilizado para carga e montaria, também é muito usado na tração. Pode apresentar pelagem cinza, ruça (branco-sujo) ou avermelhada.

- Jumento Paulista - Esta raça que, como o nome já o diz, é de origem do Estado de São Paulo. As pelagens mais comuns são a avermelhada, tordilha e baia. Há uma semelhança com o Pega, no que diz respeito à sua aptidão para o trabalho, sendo utilizado tanto para montaria, carga ou tração. Além disso, se assemelha ao Pega, também, no porte físico sendo que além da altura semelhante, ambos apresentam lombo curto e musculoso.


ORIGEM DOS JUMENTOS: Os jumentos estão entre os primeiros animais domesticados pelo homem, originalmente os jumentos eram animais do deserto e viviam em estado selvagem. Ainda hoje podemos encontrar jumentos selvagens na Índia, Irã, Nepal, Mongólia e na África.

CURIOSIDADES: Por ser um animal do deserto o jumento teve que se adaptar a tal situação, entre elas esta a capacidade de se manter com uma alimentação grosseira e escassa, situação que um cavalo dificilmente suportaria. As orelhas são desproporcionamente grandes, isto se deve ao fato que no deserto, por falta de alimentação adequada, os jumentos tinham que viver longe um dos outros, as orelhas grandes servem para ouvir sons distantes e assim localizar seus companheiros. O relincho do jumento pode ser ouvido até 3 ou 4 km de distância, esta é outra maneira que a natureza adaptou o jumento, desta forma eles podem se localizar em uma área bem maior. Os jumentos têm uma errada reputação de desobediência e teimosia, o fato é que os jumentos são animais muito inteligentes e têm um senso de sobrevivência bastante apurado. É preciso ser mais inteligente que os jumentos para saber como lidar com eles.
A primeira coisa a saber, é que os jumentos têm caracteristicas físicas diferentes dos cavalos, os jumentos não são tão rápidos nem tão potentes quanto os cavalos, por outro lado, os jumentos são bem mais resistentes e pacientes que os cavalos. Os jumentos se adaptam bem ao serviço longo e rotineiro. Os jumentos foram e ainda são usados em todo mundo como meio de transporte de cargas, a idéia que os jumentos são desobedientes se deve ao fato que os jumentos têm alto senso de perigo, tentar fazer com que os jumentos tenham uma obediência "cega" ao comando, é perda de tempo. Não tente fazer o jumento pular obstáculos (como os cavalos), pois os jumentos entendem isto como uma situação de perigo e não farão bem. A reputação de teimosa dos jumentos, decididamente acontece por falta de conhecimento do comportamento destes animais, é como um mecânico que não sabe consertar um carro e põe a culpa nas ferramentas.

Um jumento vive em média 25 anos, há casos raros de 40 anos. Se você cria caprinos ou ovinos, os jumentos são excelentes guardas de rebanho contra ataques de cães, mas tenha cuidado, pois, o jumento só guardará o rebanho se estiver só. Não ponha dois jumentos juntos guardando o rebanho, porque um jumento fará companhia ao outro e esquecerá do rebanho. Os jumentos têm uma grande variedade de cores, a mais comum é o marrom claro, outras cores podem ser marrom escuro, prêto, as vezes ocorre o bicolor (pampa) e muito raramente aparece em tres cores. Há um tipo de jumento que tem cor marrom escuro e as quatro patas brancas. Outro fato interessante sobre jumentos é a variedade de tamanhos, há jumentos de tamanho miniatura (90cm) e há os que chegam ate 1 metro e meio de altura. Os jumentos americanos da
raça mamuth são os maiores jumentos do mundo. O tamanho miniatura é muito usado em parques de diversões, pois, o temperamento suave deste animal se dá muito bem com as crianças.