quinta-feira, 12 de junho de 2008

ZOOGENIA (GERAÇÃO OU FORMAÇÃO DOS ANIMAIS).




Entendendo Melhor os mamíferos


Os mamíferos possuem muitas características estruturais que os distinguem prontamente de outros vertebrados. Um dos aspectos é a presença de glândulas, como as sebáceas, sudoríparas e mamárias, que são encontradas em muitas regiões do corpo. Outra característica importante é a presença de pelos durante algum período de vida, sendo que os adultos de algumas espécies podem apresentar redução ou mesmo ausência de pelos. São animais endotérmicos, pois possuem mecanismos internos para o controle da temperatura corpórea.

A pele dos mamíferos apresenta uma camada superficial (a epiderme) formada por células mortas que contêm queratina (proteína), uma substância que a torna impermeável. Os pêlos inserem-se na pele. Na pele, encontram-se dois tipos de glândulas: as sudoríparas (que secretam o suor que esfria o corpo) e as sebáceas (que produzem gordura para manter a flexibilidade dos pêlos).

O esqueleto

Os mamíferos possuem um esqueleto desenvolvido composto por:
1) Crânio — protege o cérebro e pode ter um volume muito grande;
2) Coluna vertebral — eixo formado por peças articuladas chamadas vértebras, que protege a medula espinhal;
3) Costelas — formam a caixa torácica que protege os pulmões e o coração;
4) Ossos — formam as duas extremidades anteriores e as duas posteriores. Tais extremidades podem estar adaptadas a várias funções, como correr, cavar, voar ou nadar.

Os dentes

Os mamíferos apresentam uma grande variedade de dentes com funções específicas. Os incisivos são planos e servem para cortar; os caninos são pontiagudos e são usados para desgarrar a carne. Os molares são largos e com protuberâncias e servem para mastigar. O número e o tipo de dentes variam de acordo com a alimentação de cada espécie. Os carnívoros possuem os caninos e os molares muito desenvolvidos; os herbívoros não têm caninos, já que não precisam deles para cortar o pasto.

Sistema nervoso

O cérebro dos mamíferos possui muitas circunvoluções ou dobras, que aumentam a superfície do órgão e o número de células nervosas. Por esta razão, os mamíferos desenvolveram um comportamento complexo, que pode ser percebido em atitudes como as estratégias de caça, o cuidado com os filhotes, a adaptação a qualquer ambiente e os diferentes sistemas de comunicação estabelecidos entre os indivíduos da mesma espécie.

Sentidos de orientação

Não somente a Bíblia afirma, porém é conhecido da Ciência que os animais pressentem o perigo e procuram um lugar seguro antes de uma tempestade, por exemplo. O olfato dos mamíferos é muito desenvolvido. Ele é utilizado para procurar alimento, identificar outros organismos e reconhecer o sexo oposto. Os machos de algumas espécies podem perceber o odor de uma fêmea a vários quilômetros. A visão dos mamíferos não é tão desenvolvida quanto a das aves. Outros sentidos dos mamíferos: paladar, tato, audição.

O aparelho circulatório

Nos mamíferos, a circulação do sangue percorre um duplo circuito. No primeiro, entre o coração e os pulmões, o sangue é oxigenado. No segundo, entre o coração e os tecidos, o sangue perde paulatinamente o oxigênio. O coração está dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Desta forma, o sangue oxigenado não se mistura com o sangue rico em gás carbônico, o que aumenta o rendimento do animal. Os mamíferos são homeotermos (podem manter sua temperatura constante independentemente do meio externo no qual se encontram).

A reprodução

Os mamíferos têm reprodução sexuada. Os machos possuem um órgão copulador que lhes permitem introduzir os espermatozóides no corpo da fêmea. São vivíparos: uma vez fecundado, o óvulo se transforma num embrião que se desenvolve dentro da mãe. Desta forma, a mãe pode dar ao filhote o alimento e o oxigênio necessários para seu desenvolvimento e, ao mesmo tempo, recolher o dióxido de carbono e os produtos residuais para expulsá-los. O viviparismo é possível porque a mãe e o filhote estão ligados pela placenta. A placenta é um órgão que liga o sangue materno com o do filhote.

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