domingo, 20 de abril de 2008

Baleia Azul

Espécie: Balaenoptera sp.
Sub-espécies:

Balaenoptera musculus - Hemisfério Norte
Balaenoptera intermedia - Hemisfério Sul
Balaenoptera brevicauda - Equador


A baleia azul possui um corpo alongado, hidrodinâmico, com sua barbatana dorsal pequena e triangular. Sua cauda é considerada pequena em proporção ao seu grande tamanho e suas barbatanas dorsais são finas, alongadas e compridas. São os maiores animais da Terra, podendo chegar ao peso de 145 a 160 toneladas. Seu antepassado direto foi o maior animal já existente na chegando a 175 toneladas de peso. Seu corpo é liso, formado por uma pele macia de coloração cinza-azulada, com manchas azuis mais claras espalhadas pelo corpo, por isso o nome Baleia Azul. Sua cabeça tem o formato de um D deitado e é dividido, em sua porção dorsal, por

uma linha que vai desde a entrada da boca até a "narina" (buraco respirador), dividindo a cabeça em dois lados. Possui ainda cerca de 60 linhas ventrais que saem da boca e vão até a porção média do corpo. Os machos podem chegar ao tamanho de 25 metros Com essa conformação corporal as baleias azuis são consideradas ótimas nadadoras, podendo atingir uma velocidade de 3 a 4 nós, existem relatos de velocidades até 8 nós.

As baleias azuis podem ser encontradas em todos os oceanos do mundo. No Pacífico Norte, e do Atlântico Norte ao Sul, encontradas no verão em toda Antártica. No Inverno migram para águas mais quentes como Brasil, Equador, África do Sul e, com menos freqüência, para Austrália e Novazelândia.

São consideradas baleias filtradoras, alimentando-se de gigantescas quantidades de pequenos peixes e plancton, chegando a ingerir mais de meia tonelada por dia. Possuem uma expectativa de vida de 35 a 40 anos

Graças a seu grande tamanho, eram muito caçadas por baleeiros e sua população diminuiu bruscamente nos últimos dois séculos. No século 19 eram estimadas a existência de 200.000 baleia espalhadas pelo mundo. No final do século eram apenas 9.000. Sua proteção por lei foi regulamentada em 1965 sendo que hoje não restam mais de algumas centenas nos vasto oceanos da Terra.

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